BULÍMICAS: ELAS VÃO À ACADEMIA DE GINÁSTICA?

Andréia Weis, Paulo Henrique Santos da Fonseca, Marcelo da Silva Villas Bôas, Joice Mara Facco Stefanello, Ricardo Weigert Coelho

Resumo


O objetivo da pesquisa foi determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória. Participaram do estudo 197 mulheres matriculadas em academias de ginástica da cidade de Marechal Cândido Rondon – PR (28,7±9,9 anos). Para avaliar o quadro de bulimia utilizou-se o Teste de Investigação Bulímica de Edingurgh (BITE) e uma anamnese estruturada pelos pesquisadores para atender interesses do estudo. Na análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva e a frequência amostral pelo programa estatístico SPSS for Windows 11.5. A prevalência de sintomas de bulimia foi de 3%. A prevalência de traços bulímicos foi de 11,2%. Dos indivíduos que apresentaram traços bulímicos, 59,1% afirmaram praticar exercício físico após episódios de alimentação exagerada. Estes resultados podem indicar que esse comportamento compensatório através da prática de exercício físico pode levar as mulheres a procurar as academias de ginástica.

Palavras-chave


Bulimia; exercício físico; academias de ginástica; transtorno alimentar.

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ISSN (Impresso) 0101-3289; ISSN (Eletrônico) 2179-3255
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