NÍVEL DE AGILIDADE EM INDIVÍDUOS ENTRE 42 E 73 ANOS: EFEITOS DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS GENERALIZADAS DE INTENSIDADE MODERADA

Veronica Miyasike-da-Silva, Rodrigo Villar, Anderson Saranz Zago, Paula Fávaro Polastri, Sebastião Gobbi

Resumo


A agilidade é uma das capacidades físicas que sofre sensíveis alterações de declínio com o envelhecimento, podendo contribuir para a debilidade na aptidão funcional do idoso,
interferindo em suas atividades cotidianas e conseqüentemente, prejudicando sua autonomia e qualidade de vida. Tendo em vista tal fato, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um ano de programa regular de atividade física generalizada de intensidade moderada sobre os níveis de agilidade em indivíduos da terceira idade. A amostra consistiu de 26 indivíduos fisicamente ativos e aparentemente saudáveis de ambos os sexos, participantes do Programa de Extensão Universitária “Atividade Física para Terceira Idade”
realizado no Departamento de Educação Física da Unesp de Rio Claro-SP, com média de idade de 58,27 ± 7,95 anos. Para avaliar a agilidade foi utilizado o teste de agilidade e
equilíbrio dinâmico da bateria de testes da AAHPERD (Clark, 1989, p. 67; Osness et al., 1990, p. 9-11) destinado especificamente à mensuração da aptidão funcional de idosos.
As avaliações ocorreram no início e fim de cada semestre, totalizando quatro avaliações durante o ano. As médias e desvios-padrão, em segundos, obtidos nas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª
avaliações foram, respectivamente, 21,7 ± 2,4; 20,0 ± 2,1; 19,4 ± 2,2; 19,9 ± 2,0. Os resultados foram submetidos a uma análise de variância para medidas repetidas encontrando-se uma função quadrática com valor de Wilks’lambda (3,23) = 9,45, p<0,001, entre as avaliações. Conclui-se que através de um programa de atividade física generalizada e de intensidade moderada, isto é, sem treinamento específico, há melhora inicial nos escores de agilidade, ocorrendo, posteriormente, a manutenção dos níveis de tal componente da aptidão funcional. Tal melhora e posterior manutenção desta capacidade física pode contribuir para a autonomia do indivíduo idoso na realização de suas atividades diárias e, em conseqüência, é de importância para uma melhor qualidade de vida.

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